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               Sabes qual é a sensação de que te estão a roubar o mundo? Sabes quando dás um doce a uma criança e no momento a seguir lho tiras? É exactamente assim que me sinto cada vez que chegas, e a seguir tenho de te ver partir. Pergunto-me como seria senão te pudesse ver tão constantemente…decerto a falta que me fazes e o vazio que causas em mim, acabariam por me fazer desvanecer e cair num abismo que de tão fundo, só conseguiria sair agarrada à força daquilo que nos une. Agora que paro para pensar nisto…há realmente algo que nos une. Sinto-o de cada vez que o meu olhar te alcança ou o meu corpo te sente, mas sinto-o ainda mais, cada vez que olho para o lado e não te vejo, mas sei que estás lá. E no fundo o amor é isto mesmo…é saber que estás presente mesmo quando os meus olhos não te conseguem ver, sentir o teu carinho mesmo quando o teu toque não sinto, sentir-me quente mesmo debaixo da maior tempestade do Inverno…O amor não será isto mesmo? Algo que de tão único e tão sincero se torna tão inexplicável? E tão unicamente sentido? E como diz o nosso amigo João Pedro Pais, ninguém é de ninguém, mas obviamente que tu és meu, tal como eu quero ser tua, todos os dias, até que os dias não mais queiram nascer para nós.
            E não sei se reparaste, mas esta foi a primeira vez que aqui te falei em amor, afinal, tudo tem o seu tempo, tal como nós estamos a ter o nosso.

3 comentários:

  1. ai querida, quem me dera que o que disseste fosse verdade.
    em relaçao ao teu texto, é mesmo mau ficar sem algo que nos ''pertence'' mas pode-se sempre recuparar

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  2. é mesmo muito difícil :/ mas temos de ser fortes

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