Sabes qual é a sensação de que te estão a roubar o
mundo? Sabes quando dás um doce a uma criança e no momento a seguir lho tiras?
É exactamente assim que me sinto cada vez que chegas, e a seguir tenho de te
ver partir. Pergunto-me como seria senão te pudesse ver tão constantemente…decerto
a falta que me fazes e o vazio que causas em mim, acabariam por me fazer
desvanecer e cair num abismo que de tão fundo, só conseguiria sair agarrada à
força daquilo que nos une. Agora que paro para pensar nisto…há realmente algo que nos une. Sinto-o de cada vez
que o meu olhar te alcança ou o meu corpo te sente, mas sinto-o ainda mais,
cada vez que olho para o lado e não te vejo, mas sei que estás lá. E no fundo o
amor é isto mesmo…é saber que estás presente mesmo quando os meus olhos não te
conseguem ver, sentir o teu carinho mesmo quando o teu toque não sinto, sentir-me
quente mesmo debaixo da maior tempestade do Inverno…O amor não será isto mesmo?
Algo que de tão único e tão sincero se torna tão inexplicável? E
tão unicamente sentido? E como diz o
nosso amigo João Pedro Pais, “ninguém é
de ninguém”, mas obviamente que tu
és meu, tal como eu quero ser tua,
todos os dias, até que os dias não mais queiram nascer para nós.
E não
sei se reparaste, mas esta foi a primeira
vez que aqui te falei em amor,
afinal, tudo tem o seu tempo, tal como nós estamos a ter o nosso.
ai querida, quem me dera que o que disseste fosse verdade.
ResponderEliminarem relaçao ao teu texto, é mesmo mau ficar sem algo que nos ''pertence'' mas pode-se sempre recuparar
é mesmo muito difícil :/ mas temos de ser fortes
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